No início do ano, a Fundação Abrinq abriu um edital para que as organizações sociais pudessem participar do Programa Nossas Crianças e, assim, receber apoio técnico e financeiro para executarem seus projetos. Ao todo, 1.002 iniciativas foram inscritas e iniciaram as duas primeiras etapas de avaliação, realizadas entre os meses de maio e junho. Cada etapa, avaliou critérios diferentes, sendo:
1ª fase: análise documental;
2ª fase: análise do projeto — foi avaliada a proposta de cada iniciativa, por exemplo, eixo de atuação, diagnóstico, atividades realizadas, objetivos e resultados já conquistados.
Mais de 190 projetos, de 21 estados e do Distrito Federal, foram aprovados e seguem para a terceira fase de avaliação, composta por visitas técnicas. Nesta fase, serão considerados os seguintes pontos:
• Coerência entre o diagnóstico local e a proposta enviada no ato da inscrição;
• Coerência das atividades propostas com o público atendido;
• Equipe do projeto;
• Clareza da utilização dos recursos materiais, humanos e financeiros solicitados para o desenvolvimento do projeto;
• Condições dos espaços físicos da organização.
Voltado para iniciativas que atuam no combate ao trabalho infantil, combate à violência doméstica e sexual, na qualificação profissional e saúde mental, o Edital 2021-2023 tem como objetivo conveniar, durante 24 meses, 20 projetos sociais que atendem diretamente crianças e adolescentes. O aporte financeiro pode chegar até R$ 192 mil por iniciativa.
“Estamos com uma expectativa alta para este edital. Queremos apoiar e fortalecer organizações que, assim como nós, atuam diariamente para proporcionar uma infância e adolescência mais justa e feliz no Brasil. Os eixos trabalhados nesta edição são atuais e necessitam de ações urgentes e coletivas para seu enfrentamento”, relata Victor Graça, gerente executivo da Fundação Abrinq.
Confira o número de projetos aprovados de acordo com o eixo temático:
Entre os projetos aprovados em cada eixo, foram identificadas problemáticas em comum como crianças em situação de trabalho infantil doméstico, rural e urbano, evasão escolar, violência doméstica e exploração sexual, transtornos mentais como ansiedade e depressão, ideação suicida e falta de acesso à qualificação profissional e à educação formal.
Confira o número de projetos que seguem em avaliação de acordo com suas localidades:
“Todos os projetos que chegaram até as visitas técnicas têm muitos motivos para comemorar. Eles possuem propostas muito boas e que dialogam com o nosso propósito para as crianças e os adolescentes. Gostaríamos de apoiar todas as iniciativas, mas precisamos estabelecer alguns critérios para garantir a eficácia e qualidade do programa, a seleção faz parte do processo”, explica Victor.
O processo seletivo possui seis fases, ou seja, as iniciativas aprovadas na atual avaliação ainda passarão por três etapas, são elas:
4ª etapa: avaliação dos projetos visitados na fase anterior;
5ª etapa: divulgação dos projetos selecionados;
6ª etapa: formalização do convênio com as organizações selecionadas.
Todas as fases serão divulgadas pelo site e pelas redes sociais oficiais da Fundação Abrinq. Acompanhe para não perder nenhuma novidade!
Como saber se o meu projeto passou para a terceira fase?
A Fundação Abrinq entrará em contato com todas as organizações aprovadas para agendar as visitas técnicas. Já os projetos reprovados nas duas primeiras fases receberão, até o fim de junho, uma devolutiva por e-mail.
Entre os motivos mais comuns para reprovação estão:
• Não envio de documentos como o registro no Conselho Municipal da Criança e do Adolescente ou Estatuto Social;
• Orçamento do projeto não compatível com o estabelecido no edital;
• Eixos não compatíveis com as propostas apresentadas;
• Quadro de funcionários em aberto — não apresentaram profissionais com atuação direta ao eixo do projeto inscrito;
• Existência de poucas estratégias para a sustentabilidade institucional e financeira do projeto inscrito.
Confira as últimas notícias divulgadas sobre o edital:
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