Em dezembro, a Fundação Abrinq lançou a publicação “A Criança e o Adolescente nos ODS — ODS 6, 11 e 16”. Com objetivo de promover debates sobre saneamento básico, cidades sustentáveis e violência. Temas que impactam diretamente crianças e adolescentes.
A água tratada e o esgoto encanado fazem parte do acesso básico e da qualidade de vida e moradia, sendo essenciais para o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes. No entanto, 17,2%* da população brasileira vive sem acesso à rede de distribuição de água, e 32,9%* sem acesso à rede de esgoto.
Essa vulnerabilidade também impacta na violência. Em 2015, foram registradas 153.510* denúncias de violências contra crianças e adolescentes, esse número pode ser relativo, levando-se em consideração que nem todos os casos são denunciados. Os registros mais frequentes são: violência psicológica, física e sexual.
“Precisamos fazer com que os cidadãos comuns se interessem por esses temas e cobrem providências. Não podemos esperar que alguém faça por nós. É necessário termos um papel ativo, saber o que acontece onde vivemos e lutar para que essas realidades mudem”, explica Édson Carlos, presidente executivo do Instituto Trata Brasil.
“Mais do que uma mera agenda internacional, os ODS são uma grande oportunidade para a efetivação de políticas públicas visando a qualidade de vida e da cidadania das crianças e dos adolescentes no Brasil”, acrescenta Heloisa Oliveira, administradora executiva da Fundação Abrinq.
A Fundação Abrinq defende um ambiente político e institucional adequado à implementação de políticas públicas e programas com foco na promoção e efetivação dos direitos da infância e adolescência.
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* Fonte: IBGE — Sinopses estatísticas do Censo Demográfico.
* Fonte: Disque Direitos Humanos (Disque 100) — Módulo Criança e Adolescente.