A violência sexual infantil é um problema muito grave pois gera consequências que colocam em risco o pleno desenvolvimento de quem sofreu abuso. Por causa disso, desde que foi criada, há 33 anos, a Fundação Abrinq dedica grande parte dos seus esforços para combater a violação e garantir que as vítimas tenham acesso aos meios mais adequados de recuperação e acolhimento a fim de terem seus direitos restaurados.
Uma das principais maneiras que atua neste sentido é por meio das iniciativas do Programa Nossas Crianças e da Rede Nossas Crianças, a partir dos quais articula, com encontros mensais, organizações da sociedade civil (OSCs) em todo o Brasil que atendem gratuitamente crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade e risco social para que aprimorem seus atendimentos.
Para marcar o mês de maio, em que se comemora o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes, 82 OSCs pertencentes à rede realizaram ações de conscientização em seus espaços. Destas, muitas ainda utilizaram materiais da Pode Ser Abuso, campanha da Fundação Abrinq sobre o tema.
As iniciativas de cada organização foram variadas, mas a maioria envolvia, de alguma forma, atividades sobre a temática em oficinas, confecção de cartazes, palestras e formações, distribuição de materiais de conscientização, exposição de filmes relacionados, participação em ações do próprio município e caminhadas.
Uma das OSCs participantes foi o Centro Educacional Dom Bosco, que mobilizou os atendidos para confeccionarem materiais temáticos, como o semáforo do toque, isto é, um mapa que mostra onde é aceitável ser tocado e onde não é. Além disso, a organização também expôs vários cartazes da campanha Pode Ser Abuso na entrada do próprio prédio para conscientizar as pessoas sobre o tema.
Já o Movimento de Mulheres em São Gonçalo, uma outra organização participante do movimento, desenvolveu três produtos: uma cartilha para trabalhar a prevenção de forma lúdica, um guia com endereço e contato de todo o Sistema de Garantia de Direitos e uma publicação contendo índices relacionados à violação.
Confira abaixo a lista de todas as organizações da Rede Nossas Crianças que realizaram ações contra a violência sexual infantil:
- Ação Social Padre Paschoal Bianco;
- Aldeia do Futuro;
- Assistência Social Casa Azul;
- Associação Aliança da Misericórdia;
- Associação Beneficente Evangélica;
- Associação Brasileira em Defesa da Mulher, da Infância e da Juventude;
- Associação Centro Rural de Formação;
- Associação Comunitária Golfinho;
- Associação Comunitária Nova Vida;
- Associação Comunitária Vila Mar;
- Associação Cultural Comunitário Pró-Morato;
- Associação Cultural Pisada do Sertão;
- Associação da Educação Complementar Puro Amor;
- Associação de Assistência às Causas Sociais;
- Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais Francisco Morato;
- Associação do Bem-Estar Social do Ceará;
- Associação Educacional e Assistencial Casa do Zezinho;
- Associação Lar do Pequeno Assis;
- Associação Padre Enzo;
- Associação Recreativa de Sonópole;
- Associação Resgate da Dignidade Humana Providência Divina;
- Associação Varzeagrandense Madre Tereza de Calcutá;
- Casa Azul – Felipe Augusto;
- Casa da Criança Peniel;
- Centro Assistencial Cruz de Malta;
- Centro Comunitário Nossa Senhora Aparecida;
- Centro de Promoção Social Bororé;
- Centro Educacional Dom Bosco;
- Centro Juvenil Salesiano Dom Bosco;
- Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto;
- Centro Social Parelheiros;
- Coletivo Mulher Vida;
- Colmeia – Instituição a Serviço da Juventude;
- Comunidade Inamar Educação e Assistência Social;
- Conviver Saber Social;
- Creche Etelvina Caetano de Jesus;
- Creche Nova Vida;
- Espaço Progredir;
- Fundação de Assistência à Pessoa Humana;
- Fundação Jovem Profissional;
- Fundação Julita;
- Fundação Khaledy Henrique Nunes Morais;
- Grupo Criança em Busca de Uma Nova Vida;
- Grupo de Mães Nossa Senhora do Amparo;
- Instituto André Franco Vive;
- Instituto de Assistência Social da Criança e Adolescente Santo Antônio;
- Instituto de Assistência Social Dom Campelo;
- Instituto Dom Bosco;
- Instituto Gusmão dos Santos;
- Instituto Lenon Joel Pela Paz;
- Instituto Leonardo Franco;
- Jerusalém Casa da Paz;
- Lar de Caridade;
- Lar Fabiano de Cristo;
- Lar Irmã Celeste;
- Lar Santa Maria;
- Movimento de Mulheres em São Gonçalo;
- Movimento em Defesa do Favelado;
- Movimento Renovador Paulo VI de Embu-Guaçu;
- Núcleo Bartuíra – Serviço de Proteção à Família;
- Núcleo de Atendimento e Aprendizagem de Adolescente e Jovens;
- Núcleo Educacional da Santa Casa de Diadema;
- Núcleo Social Roger Fernandes Rodrigues;
- Obra Social Santa Clara e São Francisco de Assis;
- Obra Social São Francisco Xavier;
- Obras Educativas Jardim Felicidade;
- Organização de Voluntárias de Goiás;
- Programa Social Gotas de Flor com Amor;
- Projeto Arrastão;
- Projeto Gente Nova;
- Projetos Amigos das Crianças;
- Pró-Viver Obras Social e Educacional;
- Reino da Garotada de Poá;
- Serviço Promocional Nossa Senhora Aparecida;
- Social Bom Jesus;
- Sociedade Beneficente Caminhando para o Futuro;
- Sociedade de Assistência à Criança;
- Sociedade Humana Despertar;
- Sociedade Santo Mártires;
- Sociedade Santos Mártires – Centro para Crianças e Adolescentes Nossa Senhora de Fátima;
- Verbo Divino;
- Vivenda da Criança.
Sobre a Rede Nossas Crianças
Criada em 1999, pelas primeiras organizações conveniadas ao Programa Nossas Crianças, a Rede Nossas Crianças tem como objetivo mobilizar e formar organizações da sociedade civil de atendimento direto para que influenciem políticas na área da infância e adolescência e desenvolvam ações transformadoras da situação de vulnerabilidade social.
As organizações passam a integrar a rede automaticamente após o término do convênio com o programa, servindo como uma iniciativa para manter a qualidade do atendimento mesmo quando este vínculo encerra.