O aleitamento materno traz vários benefícios para a mãe e o bebê, além de ser um alimento fundamental ao desenvolvimento e vínculo da criança e da nutriz. O ideal é que aconteça de forma exclusiva e em livre demanda, desde a sala de parto até o sexto mês, e complementar até os 2 anos ou mais.
O leite materno contém todos os nutrientes necessários para o bebê, facilita a digestão, hidrata e protege contra doenças infecciosas e alergias, bem como melhora a resposta à vacinação e diminui as chances de mortalidade infantil. Porém, não é só o bebê que se beneficia com a amamentação, pois além de fortalecer o vínculo entre a mãe e o filho, o aleitamento materno também protege a mulher contra alguns tipos de câncer e doenças. A proteção pode chegar até 25% contra o câncer de mama e do colo do útero, segundo o pediatra Dr. Moises Chencinski.
Para ajudar a promover uma boa experiência com a amamentação e celebrar a Semana Mundial de Aleitamento Materno, que acontece de 1 a 7 de agosto, a Fundação Abrinq separou algumas dicas para otimizar a alimentação e nutrição do bebê e garantir também o conforto para a mãe a cada mamada:
Aprenda a posicionar o bebê para mamar
Alinhar o corpo do bebê próximo ao da mãe e manter o corpo e a cabeça do bebê alinhados são ações fundamentais para garantir uma boa amamentação. As posições devem ser avaliadas constantemente a cada mamada.
Saiba qual é a “pega” correta
Com a boca bem aberta, lábios inferior e superior virados para fora e o queixo tocando a mama, o bebê deve abocanhar a maior parte da aréola e não somente o bico do seio.
Não exagere na limpeza das mamas durante o banho
Não é recomendado usar sabonete e outros produtos para lavar os mamilos, pois podem eliminar o óleo natural da pele responsável pela proteção e hidratação dos mamilos. No entanto, é fundamental, higienizar as mamas com água durante o banho para evitar a candidíase mamária e outras infecções.
Não marque horário para dar de mamar
A amamentação deve ser feita em livre demanda, sempre que o bebê quiser ou apresentar sinais de fome e sede. A amamentação frequente também estimula a produção do leite materno.
Cuide da alimentação e nutrição
Além de ser fundamental para o bebê, alguns alimentos ingeridos pela mãe podem ocasionar em substâncias que influenciam no cheiro do leite materno, fazendo com que o bebê rejeite a amamentação.
Mantenha uma garrafa ou copo de água por perto
É comum que as mulheres sintam sede ao amamentar, uma vez que o corpo precisa repor o líquido que perde durante a amamentação. Mantenha perto uma garrafa ou copo d’água durante as mamadas.
Procure conversar sempre com um médico
A orientação profissional pode ajudar durante a amamentação e prevenir casos como o empedramento do leite, rachaduras no mamilo ou outros desconfortos. Caso a mulher passe por algum deles, buscar orientação médica é fundamental para entender a causa do problema e solucioná-lo.
Seja paciente
Mesmo seguindo todas as recomendações citadas, algumas mulheres podem apresentar dificuldades na hora de amamentar. Nessas horas, manter a calma e a paciência são fatores essenciais para prosseguir com o aleitamento materno.
A princípio toda mulher pode amamentar. No entanto, em alguns casos ela pode não conseguir ou não se sentir confortável com a prática. Nestes casos é essencial entender que a escolha de realizar ou não o aleitamento materno é da mãe e deve ser respeitada pelo profissional de saúde, familiares e pela sociedade. Caso a mãe opte por não amamentar, um profissional de saúde deve orientá-la sobre as melhores alternativas para o bebê continuar a crescer saudável.
Você pode conferir outras dicas no vídeo abaixo: