O mundo empresarial está cada vez mais consciente de que a sua participação na sociedade vai muito além de gerar empregos, pagar impostos ou criar novos produtos e serviços. Seu papel no desenvolvimento da comunidade em que está inserido, por meio da criação de programas que levam em consideração a natureza, a economia, a educação, a saúde, as atividades locais, e outros fatores, são de extrema importância para a sociedade em desenvolvimento.
O Programa Empresa Amiga da Criança, criado em 1995, pela Fundação Abrinq, engaja e reconhece o setor empresarial para a prevenção e combate à exploração da mão de obra infantil, bem como o estímulo às ações de responsabilidade social corporativa. O programa possibilita a participação de cooperativas e empresas de todos os portes e regiões do País que realizam ações sociais em benefício de crianças e adolescentes.
Networking em prol da infância e adolescência
Com o objetivo de incentivar a troca de experiências e qualificar práticas existentes em prol da infância e da adolescência, a Fundação Abrinq promoveu neste ano, a formação de grupos de trabalho exclusivos para Empresas Amigas da Criança que discutem soluções conjuntas a respeito de dois temas: Enfrentamento do Trabalho Infantil e Responsabilidade Social Corporativa. A ação, ministrada pela equipe técnica do programa, reuniu mais de 40 empresas, de diferentes portes, regiões e segmentos.
A iniciativa teve início em abril e cada grupo participará de quatro encontros bimestrais, com temas que seguem a linha do tema de discussão proposto, como: Aprendizagem: Desafios e Impactos; Monitoramento da Cadeia Produtiva: Implementação e Desafios; Voluntariado: Engajamento, Planejamento e Ações Virtuais e Governança e Responsabilidade Social.
“Durante os assessoramentos que realizamos, percebemos que algumas empresas possuem uma dificuldade maior para implementarem ações consideradas simples, enquanto outras já conseguem desenvolvê-las com facilidade. Nem sempre tem relação com recursos ou estrutura, por isso, trouxemos o grupo para um espaço de troca, de colaboração e de discussão a respeito de boas práticas e o resultado está sendo incrível”, explica Djair Silva, técnico do programa da Fundação Abrinq.
O engajamento das empresas durante os encontros está surpreendendo, conta Djair. “No grupo sobre o enfrentamento ao trabalho infantil, o primeiro encontro foi sobre aprendizagem. Solicitamos a uma empresa que trouxesse uma boa prática sobre o tema. O relato foi tão interessante que nos encontros seguintes, as outras empresas se sentiram à vontade para falar sobre as suas próprias experiências, trouxeram desafios e as reuniões se tornaram espaços muito colaborativos”.
Juntos somos mais fortes
Para Karina Fernandes Soares, analista de desenvolvimento sustentável da empresa Special Dog, oportunidades como estas são fundamentais para ampliar o olhar sobre diversas temáticas e estreitar as relações entre as empresas e parceiros. “Isso nos possibilita momentos de reflexão e troca de experiências incríveis, o que nos direciona para alcançar resultados mais assertivos e sustentáveis. Parabenizo a equipe por conduzir o grupo de trabalho com maestria e por acreditar que juntos somos mais fortes”.
Cristina Rodrigues, coordenadora de ações sociais da empresa DSM, conta a sua experiência: “Mais um aprendizado para a vida. É uma oportunidade de ampliar os meus conhecimentos e trazer conteúdos e importantes ferramentas que me ajudarão a realizar os meus projetos com excelência”.
“As empresas participantes recebem da organização todo apoio e assessoramento nas temáticas trabalhadas pelo programa, além de pertencerem a uma rede de empresas engajadas com a causa da criança e do adolescente. Somos atuantes na troca de conhecimento e buscamos atualizá-las sobre novas práticas de responsabilidade social corporativa”, afirma Victor Graça, Gerente executivo da Fundação Abrinq.
Entre em contato com a Fundação Abrinq e saiba como se tornar uma Empresa Amiga da Criança.