No último dia 20, quinta-feira, a Fundação Abrinq organizou um encontro com os cinco coletivos atualmente conveniados ao Projeto Coletivos: Centro Comunitário Joilson de Jesus, Coletivo Espelho, Espelho Meu, Coletivo Brincando na Kebrada, Espaço Cultural Jardim Damasceno e Espaço Cultural Becos e Vielas.
A reunião aconteceu na sede do Espaço Cultural Jardim Damasceno, na Zona Norte de São Paulo – SP, e teve como finalidade o compartilhamento de experiências e conhecimento entre os grupos. Este, inclusive, é um dos principais objetivos do Projeto Coletivos, que também realiza repasses financeiros mensais e pontuais aos participantes, nas situações em que precisam realizar alguma ação específica.
“Esta conexão com os coletivos, neste trabalho apoiado pela Fundação Abrinq, está sendo muito importante. Eu só tenho a agradecer”, conta Noêmia, do Jardim Damasceno. Segundo ela, encontros como este têm sido fundamentais para que os coletivos entendam as realidades uns dos outros, que são bem parecidas apesar de estarem localizados em lugares distintos da área metropolitana de São Paulo.
O encontro começou com uma atividade voltada à descontração e integração, na qual os presentes participaram de uma dança de roda conduzida pelas crianças atendidas pelo Espaço Cultural Jardim Damasceno. Em seguida, os anfitriões puderam contar a própria história e apresentar todo o seu espaço para os convidados.
O Espaço Cultural Jardim Damasceno existe desde os anos 90 e conta com diversos locais para atividades, como área interna, área externa, uma horta comunitária e um campo de futebol. Também foi neste momento do encontro que os coletivos tiveram a oportunidade de contar sobre o que têm feito e quais obstáculos têm enfrentado durante seus atendimentos.
Ao final, o Coletivo Espelho, Espelho Meu, que trabalha a partir do lúdico para contribuir com o pleno desenvolvimento de crianças pretas, foi convidado para realizar uma atividade que normalmente faz com os atendidos no seu grupo: uma oficina sobre máscaras africanas.
“A intenção foi proporcionar aos participantes a experiência de conhecerem um pouco mais sobre as máscaras africanas e confeccionarem a sua própria máscara”, explica Áurea, do Coletivo Espelho, Espelho Meu. A representante conta que estes artefatos são usados em diversas ocasiões, como casamentos, nascimentos e funerais, ou ainda para uma conexão com a natureza, a partir da construção das máscaras com materiais relacionados aos animais.
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