As questões sociais, de governança e de sustentabilidade ocupam hoje um espaço importante nas pautas corporativas e da sociedade, sendo fatores fundamentais para as empresas que pretendem ser competitivas no mercado.
Seguindo nessa perspectiva, nos últimos anos o ESG tem ganhado destaque. A sigla Environmental, Social and Governance (ambiental, social e governança, em português), refere-se a um indicador que avalia boas práticas empresariais nos âmbitos ambientais, sociais e de governança.
No Brasil, o conceito ESG ainda é uma tendência recente, mas tem sido assunto nas discussões e tomadas de decisões empresariais e vem ganhando aceitação pela sociedade civil.
Três pilares interligados
Por entender a importância das práticas de ESG, a Fundação Abrinq promoveu, por meio do Projeto Fortalecimento da Rede Estratégia ODS, e cofinanciamento da União Europeia a formação Stakeholders e ESG, ministrada pela Fundação Instituto de Administração (FIA) e exclusiva para parte do grupo de Empresas Amigas da Criança.
O objetivo foi capacitar representantes de 30 empresas com conceitos que possibilitem que suas lideranças possam adotar práticas alinhadas à Agenda 2030, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e o ESG.
Na formação realizada de março a maio, a FIA apresentou práticas de gestão eficazes no tema para que, assim, as empresas possam adaptar suas ações e atividades às tendências do ESG, promovendo ainda mais a cultura deste conceito no Brasil.
“Ações baseadas nos pilares ESG contribuirão para que as organizações estejam, não somente dentro dos padrões normativos e alcancem novos patamares no mercado de negócios, mas também impactarão no futuro da sociedade como um todo”, explica Victor Graça, gerente executivo da Fundação Abrinq.
O curso teve a duração de nove semanas, tendo início em 28 de março e término em 23 de maio e 30 horas de conteúdo com aulas conduzidas por algumas das principais referências no mercado de sustentabilidade, governança, social e ambiental por meio de estudos de caso, dinâmicas em grupo e exposições interativas.
A formação apresentou cinco módulos: Panorama e introdução conceitual sobre ESG; Componentes ambientais; Componentes de governança; Componentes Sociais; Relato integrado e indicadores de ESG.
Rafael Moraes, técnico do Programa Empresa Amiga da Criança, que acompanhou as aulas durante a formação, comenta que “embora haja a divisão entre governança, social e ambiental, os três pilares estão diretamente interligados e exigem que as organizações pensem nisso como um conjunto, sendo essencial focar em ações de todos os tópicos. Uma empresa que está em conformidade com práticas de ESG reconhece quais são os seus impactos na sociedade e consegue agir sobre eles minimizando os negativos e potencializando os positivos”.
Herik Marques, diretor superintendente da Fundação ArcelorMittal “o curso foi uma excelente oportunidade para aprendermos com profundidade sobre o tema que ainda é relativamente novo. Uma oportunidade de ouvir especialistas que nos apresentaram conteúdos riquíssimos! Acredito que os participantes do curso, como eu, conseguiram ampliar o olhar para as temáticas Ambientais, Sociais e de Governança, e entender como esta estratégia pode contribuir com o desenvolvimento da sociedade, alinhado às expectativas dos Negócios”.
Para Rosângela Romagnoli, responsável pela Responsabilidade Social, da Castelo Alimentos, o treinamento oferecido pela Fundação Abrinq e FIA foi muito enriquecedor, tanto em seu conteúdo técnico como nos exemplos apresentados. “Os profissionais que compartilharam seus conhecimentos durante esta oportunidade foram muito felizes nos exemplos, proporcionando o desenvolvimento para uma visão sistêmica sobre as ações e os seus impactos para o planeta, tanto do indivíduo como das empresas”.
Uelinton Costa, supervisor de cultura e engajamento da empresa Santa Helena, destaca que a iniciativa da Fundação Abrinq vai ao encontro das práticas mais atuais de mercado no campo do ESG, demonstrando preocupação genuína da instituição com a preparação dos líderes das companhias associadas. “Atuo diretamente com cultura e engajamento, áreas que possuem uma sinergia com todas as vertentes apresentadas durante a formação. Eu me sinto mais preparado para fazer frente aos desafios que surgiram e também para os que virão, principalmente no campo social. Destaco, ainda, a bagagem técnica dos professores do curso e a forma interativa com a qual as aulas foram aplicadas, que fizeram toda a diferença para manter encontros dinâmicos e interessantes”.
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