A Campanha Pode Ser Abuso, da Fundação Abrinq, deste ano quer conscientizar a sociedade para os sinais que podem indicar possíveis casos de violência sexual contra crianças e adolescentes, bem como reforçar o papel da sociedade na proteção da infância e da adolescência.
Para falar sobre o tema, a Fundação Abrinq organizou no dia 11 de maio, uma live com especialistas, em seu canal do Instagram. Foram convidados, o advogado Ariel de Castro Alves, referência em Direitos da Infância e Adolescência, e a psicóloga Rosemary Myahara, especialista em violência sexual infantil.
Durante a live foram abordados diversos assuntos sobre a temática, como: o cenário da violência durante a pandemia, subnotificação de denúncias, identificação de possíveis casos de violência sexual, quais são os sinais mais comuns, a cultura do medo e as consequências da violência.
Sobre os sinais que indicam que a criança ou o adolescente podem ser vítimas de violência sexual, Rosemary esclarece que “existem os sinais muito específicos, quando você estranha que aquela criança esteja apresentando um comportamento atípico para a idade dela, como por exemplo, a masturbação de forma compulsiva; e há aqueles alertas não específicos, mas que também merecem atenção, como: xixi na cama, transtornos alimentares ou de sono, agressividade e questões depressivas, que podem estar ligados a uma questão emocional ou a violência sexual. Por isso é importante a avaliação da criança e, a partir daí, configurar se é um caso de violência sexual”.
Ariel de Castro ressalta que é preciso ter cautela com as denúncias e estas devem ser feitas aos órgãos oficiais e especializados. “Temos casos de denúncias que são inverídicas, ou de alienação parental (conflitos entre o casal), que acabam repercutindo na vida das crianças, muitas vezes sendo estimuladas a denunciarem o pai ou mãe. Por isso, a importância de pessoas especializadas na condução destes casos”.
Confira a live na íntegra com os especialistas, no Instagram da Fundação Abrinq.
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