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Veja as seis vacinas que as crianças não podem deixar de tomar

12/12/2022
Veja as seis vacinas que as crianças não podem deixar de tomar

A vacinação é uma etapa muito importante na vida de qualquer pessoa, na medida em que as vacinas protegem o corpo humano contra vírus e bactérias que causam uma grande variedade de doenças. Os imunizantes também impactam positivamente toda a comunidade, pois quanto mais pessoas são vacinadas, menores são as chances de qualquer um adoecer, mesmo quem não se protegeu.

Na infância, uma vacinação completa e em dia é essencial para a saúde das pessoas, pois reduz a mortalidade infantil, aumenta a expectativa de vida e oferece mais condições de crescimento e desenvolvimento. Inclusive, é uma etapa obrigatória por lei – prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente − e o seu não cumprimento pode acarretar em penalidades para os responsáveis.

Para entender mais sobre o assunto, confira abaixo as vacinas que as crianças precisam tomar:

1. BCG

A vacina BCG tem a finalidade de proteger o corpo humano contra a tuberculose, doença bacteriana contagiosa que atinge os pulmões e pode causar problemas respiratórios que levam à morte. As crianças precisam tomar esta vacina logo após o nascimento, ainda na maternidade.

2. Pólio

A vacina contra a poliomielite ou paralisia infantil é a única ministrada de forma oral, e todas as crianças com idades entre 2 meses e 5 anos devem tomá-la em três doses. No Brasil, ocorre anualmente a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, esta doença viral contagiosa que causa paralisia súbita, geralmente nas pernas.

3. Tetravalente

Este imunizante protege contra difteria, doença que atinge as amídalas, a faringe, o nariz e a pele; tétano, que impacta o sistema nervoso central; coqueluche, que compromete o sistema respiratório e é mais grave em crianças; e meningite causada por haemophilus, que ataca o cérebro e a medula espinhal. Os pequenos devem tomar três doses aos 2, 4 e 6 meses de idade, bem como doses de reforço posteriormente.

4. Tríplice Viral – SRC

As crianças devem se vacinar contra o sarampo, a rubéola e a caxumba com uma dose aos doze meses de idade. O sarampo facilita o aparecimento de pneumonia e diarreias, podendo levar à morte. A rubéola, por outro lado, provoca febre e o aparecimento de manchas vermelhas na pele. Já a caxumba é caracterizada por febres e aumento de volume das glândulas que produzem a saliva, podendo inflamar outras partes do corpo posteriormente.

5. Hepatite B

Esta vacina deve ser tomada pelas crianças em três momentos: ao nascer, ainda na maternidade; com 1 mês de idade; e com 6 meses de idade. A Hepatite B é uma doença grave causada por vírus. Em um primeiro momento, pode levar a uma infecção crônica no fígado e, depois na vida adulta, a câncer no mesmo órgão.

6. Febre Amarela

A vacina para a febre amarela deve ser tomada por todas as crianças que vivem em regiões nas quais a doença pode ser encontrada em humanos ou outros animais, como no Norte e Centro-Oeste do Brasil. O imunizante protege por dez anos contra esta doença infecciosa transmitida por vários tipos de mosquitos. Além da febre característica, a enfermidade também causa sangramento interno.

Programa Mortalidade Zero

Com a missão de também reduzir os números de mortalidade infantil e na infância, a Fundação Abrinq desenvolve o Programa Mortalidade Zero. Por meio de estratégias, como o fortalecimento de políticas públicas, o programa apoia as cidades no combate à mortalidade infantil, trabalhando intersetorialmente com as Secretarias Municipais de Saúde, Educação e Assistência Social para que elaborem um plano de redução do óbito infantil.

O programa também estimula a criação e/ou fortalecimento de Comitê de Mortalidade Infantil; aprimora o atendimento da atenção primária de gestantes e bebês, por meio de formação para profissionais de Saúde; incentiva a criação de grupos de gestantes nas Unidades Básicas de Saúde; informa e conscientiza mães, gestantes e sociedade em geral sobre temas relacionados a gravidez e puerpério com a realização de campanhas sobre a importância do aleitamento materno e adesão ao pré-natal.

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