Rafael*, ou Rafa, como prefere ser chamado, tem 12 anos e mora em Salvador - BA. Em abril de 2024, sua mãe, Dona Vanda*, descobriu que a matrícula de seu filho havia sido cancelada pela escola. Imagine a dor de uma mãe ao perceber que seu filho, ao invés de frequentar as aulas, se escondia em uma árvore para evitar o bullying e as ameaças que sofria diariamente. A violência era tanta que Rafa temia até por sua vida.
Coletivos
No dia 31 de agosto, o Coletivo Espelho, Espelho Meu viveu um momento de festa e conquista com a inauguração de sua nova sede na Vila Campestre, em São Paulo – SP. Agora, com um espaço mais amplo e uma estrutura adequada, o coletivo poderá expandir suas atividades.
O Espelho, Espelho Meu fez parte do Ciclo 1 do Projeto Coletivos, uma iniciativa da Fundação Abrinq. Ao longo do convênio, o grupo recebeu apoio técnico e financeiro para desenvolver novas ações e ampliar o impacto de suas atividades, que beneficiam diretamente crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.
De 01 a 15 de setembro, Belém - PA é palco do Festival Yellow Zone, uma iniciativa que busca descentralizar o debate climático e promover um legado sustentável para as comunidades periféricas da região. O evento é promovido pela Coalizão COP das Baixadas e conta com o apoio da Fundação Abrinq e da Confederação Nacional da Indústria.
A partir de hoje, até o dia 20 de outubro, coletivos periféricos que atendam gratuitamente crianças e adolescentes terão a oportunidade de se inscrever em um processo seletivo para se conveniarem à Fundação Abrinq. A iniciativa faz parte do Projeto Coletivos, que fortalece os grupos periféricos a partir de repasses financeiros mensais, apoio técnico e troca de experiências.
Ao longo do período de convênio com a Fundação Abrinq, por meio do Projeto Coletivos, diversos destes grupos conseguem realizar ações de destaque em prol das crianças e dos adolescentes que atendem em seus territórios. Abaixo, você pode conferir alguns exemplos ocorridos nos últimos meses.
Por meio do Projeto Coletivos, a Fundação Abrinq busca obter uma rica troca com coletivos periféricos atuantes na causa da defesa dos direitos e da cidadania de crianças e adolescentes, contribuindo para que eles potencializem o impacto que almejam alcançar e, em retorno, auxiliem a instituição a ampliar a sua atuação com novos conhecimentos e práticas.
Mábia, desde os 15 anos, trabalhava em uma fábrica de doces. A rotina, no entanto, já não era tão doce com ela e a vida ainda reservava outros sabores para o seu futuro. Com apenas 18 anos, um golpe do destino abalou a sua estrutura familiar: o seu irmão, com apenas 17 anos, foi assassinado. Com a tragédia, Mábia sentiu a responsabilidade pesar sobre os seus ombros, decidindo deixar o trabalho na fábrica para auxiliar a mãe nas questões burocráticas relacionadas à perda do irmão.
No mês de junho, o coletivo Espaço Cultural Becos e Vielas pôde proporcionar uma visita para 15 crianças e adolescentes, com idade entre 5 e 14 anos, ao teatro, no Sesc Consolação, em São Paulo – SP, para assistir à peça Quando eu Morrer, Vou Contar tudo a Deus. Os ingressos foram fornecidos de forma gratuita ao coletivo e, em contrapartida, a Fundação Abrinq custeou o transporte que realizou os deslocamentos entre a sede do coletivo e o Sesc.
No dia 18 de maio, o coletivo Brincando na Kebrada realizou uma ação no bairro de Ermelino Matarazzo, localizado na Zona Leste de São Paulo - SP, com crianças e adolescentes de 6 a 14 anos de idade que frequentam o Centro para Crianças e Adolescentes (CCA) Casa da Criança, para apresentar algumas adaptações de brincadeiras populares em diferentes nações africanas, como forma de introduzir o conhecimento sobre as diferentes culturas do continente no dia a dia das crianças e dos adolescentes da região.
No dia 30 de abril, um grupo de 13 crianças, com idade entre 6 e 12 anos, beneficiadas pelo Coletivo Espaço Cultural Becos e Vielas, localizado em Taboão da Serra – SP, teve uma experiência única: puderam ir ao teatro para assistir à peça João e Maria. Foi uma oportunidade de proporcionar o acesso à cultura e ao lazer, o que pode contribuir para o desenvolvimento social e cognitivo das crianças, estimulando sua imaginação e criatividade.