O trabalho infantil é um problema social que pode comprometer o desenvolvimento e a dignidade das crianças e dos adolescentes. Por isso, a Fundação Abrinq selecionou, por meio de edital, algumas organizações da sociedade civil de todo o Brasil, que oferecem atendimento gratuito a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, para serem beneficiadas no Ciclo 2024-2025 do Programa Nossas Crianças.
Trabalho Infantil
O dia 12 de junho marca o Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil. No Brasil, a data reforça o compromisso nacional de erradicar esta prática que ainda afeta milhões de crianças. Dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que mais de 1,8 milhão de crianças e adolescentes, entre 5 e 17 anos, estão envolvidos em alguma forma de trabalho infantil no país, muitas vezes em condições perigosas e insalubres.
O trabalho infantil é uma realidade que ainda assombra muitas comunidades em todo o mundo, trazendo consigo uma série de consequências desastrosas para as crianças envolvidas. Este fenômeno, além de privar os pequenos de uma infância saudável e educativa, acarreta uma série de impactos negativos em seu desenvolvimento físico, emocional e social.
Para entender mais sobre o assunto, confira abaixo quatro consequências negativas do trabalho infantil para as crianças:
O Carnaval é uma época de festa, alegria e diversão para pessoas de todas as idades, inclusive para as crianças, sendo uma oportunidade única para criar memórias especiais em família e fortalecer os laços afetivos. Para incentivar essa experiência, a Fundação Abrinq compartilha a seguir algumas dicas de como os pais podem aproveitar ao máximo o Carnaval com seus filhos.
Nos últimos meses, a Fundação Abrinq esteve visitando as suas organizações parceiras em todas as partes do País, para ver como têm evoluído depois de receberem o assessoramento técnico, administrativo e financeiro proporcionado com o Programa Nossas Crianças. Em uma dessas visitas, a Fundação tomou conhecimento de um caso muito interessante.
O combate ao trabalho infantil é uma das principais bandeiras da Fundação Abrinq desde que foi criada em 1990, pois é uma prática que causa prejuízos ao pleno desenvolvimento das crianças e dos adolescentes. Como uma forma de contribuir com a discussão, a organização realizou um estudo sobre o tema referente a indivíduos com idades entre 14 e 17 anos.
O trabalho infantil, infelizmente, ainda é uma realidade no Brasil. Os últimos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) referentes à 2019 mostram que mais de 1,7 milhão de crianças e adolescentes continuam expostos ao trabalho precoce.
Para marcar o mês de combate ao trabalho infantil, a Fundação Abrinq traz a história do Luciano*, de 14 anos, nascido em Glória do Goitá – PE, um menino brincalhão e cheio de sonhos, mas que, infelizmente, foi exposto à esta violação. Contudo, a atuação de uma organização local conveniada ao Programa Nossas Crianças transformou esta dura realidade e o garoto pôde novamente voltar a sonhar.
Localizado em Santa Rita (PB), o Projeto Legal, do Centro de Defesa de Direitos Humanos Dom Oscar Romero (CEDORH), apoiado pela Fundação Abrinq desde 2019, atende cerca de 160 crianças e adolescentes, entre 7 e 17 anos, que estão em situação de risco e vulnerabilidade social.
Para isso, oferece apoio pedagógico, por meio de aulas de informática, português e matemática, e oficinas criativas como teatro, música, dança e formação humana.
A Fundação Abrinq, desde a sua criação, em 1990, chama a atenção da sociedade para os prejuízos a que estão sujeitos nossas crianças e os adolescentes em razão do início precoce no mercado de trabalho – muitas vezes em condições insalubres e perigosas, o que é proibido por lei. Criada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), em 2002, a campanha do 12 de Junho – Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil visa alertar a população para o problema e mobilizar a todos para o enfrentamento do trabalho infantil.